quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Afogamento

"Mortalidade por afogamento aumenta em Portugal"

- afogamento político, só pode.
- ou afogamento em mentalidades arcaicas.

...não será esta chuva, com certeza.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Comunidade?

Quem se lembra daquela música, sim, daquela (entre tantas outras) das tardes de catequese, um verdadeiro clássico que era mais ou menos assim:

Sou eu, sou eu, sou eu que faço comunidade (4 vezes)
Vai para a aldeia,
Vai para a cidade,
Vai para a tua terra e faz comunidade!

És tu, és tu, és tu que fazes comunidade (4 vezes)
Vai para a aldeia,
Vai para a cidade,
Vai para a tua terra e faz comunidade!

Somos nós, somos nós, somos nós que fazemos comunidade (4 vezes)
Vai para a aldeia,
Vai para a cidade,
Vai para a tua terra e faz comunidade!

(and so on)

Santa inocência!!! Fosse assim tão fácil... (fazer comunidade e comunitário só Cristo!)

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Tons das sombras

- Ainda vês o mundo a cores tal como o sonhei e te contei?

- Desesperadamente para ti, tudo o que vejo é cinza, é preto e é branco. Ainda assim, encontro sempre o sabor e a beleza de cada uma destas cores, qual família pacífica, neutral. Há, também, aqui alegria. Uma alegria mais escondida, mas vivida atrás das paredes daquela casa, da nossa casa. Dizem que da alegria não se deve fazer segredo, até porque alegria gera alegria. Autêntica? Quem sabe, talvez sim. Mas não preciso dessas cores de que me falas, as dos teus sonhos. A mim bastam-me, as simples cores que vivo. Estas, cinza, preto e branco. São os tons das sombras em que me movo.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

"O Homem Armado: uma missa para a Paz"




17 de Dezembro, 21h30
Igreja da Trindade Porto

The Armed Man: A Mass For Peace

Intérpretes:

Coro de São Tarcísio
Ensemble Vocal Pro Musica
Amorim & Laúndos Ensemble
Pequenos Cantores de Amorim
Adbul Rehman – Presidente da Associação Islâmica do Porto – oração

Patrícia Quinta – mezzo-soprano
Pedro Telles – barítono

Orquestra do Norte
José Manuel Pinheiro - direcção



Não existe um caminho para a paz; a paz é o caminho.
Mahatma Gandhi


A obra

Obra encomendada pela “Royal Armouries” como parte das suas comemorações para a passagem do milénio, foi estreada em Londres em 25 de Abril de 2001 e tornou-se uma das mais frequentes peças executadas por coros através do mundo.

As letras foram seleccionadas pelo mestre do Museu Real dos Cavaleiros Armados quando a obra foi encomendada. Foi escrita por Karl Jenkins que a dedicou ao povo do Kosovo que sofria os reveses da guerra. A intenção da encomenda era para uso educacional, ou seja, encorajar os jovens através da performance da obra, a pensarem sobre as consequências da guerra e da paz.

Intercalando as partes litúrgicas da missa aparecem momentos de poesia e prosa sobre a história das guerras pelo mundo e o horror inevitável dos seus resultados. Termina com um oração para um futuro melhor e mais pacífico.

Todo o concerto será acompanhado por projecção de imagens.

sábado, 6 de junho de 2009

Magnificent U2




Viajar...viajar

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Arte em pintura

Composition with Yellow, Black, Blue and Grey, 1923
Óleo sobre tela; 54 x 53,5 cm
Neo-Plasticismo


Piet Mondrian ( 1872 - 1944 )Holanda


“Composição com Amarelo, Preto, Azul e Cinzento”, de 1923, é uma das melhores obras da primeira metade do século XX, que se podem encontrar em Portugal. Está patente no Museu Colecção Berardo em Lisboa, e foi concretizada pelo pintor e teórico holandês Piet Mondrian.

Esta obra enquadra-se, perfeitamente, no ideal de concretização pictórica de Mondrian, defensor da necessidade de ser realçada a abstracção e simplificação, através da idealização matemática da Natureza e das suas formas mais puras. O seu trabalho reflecte estas qualidades, transmitidas pelas linhas rectas, o rectângulo ou o cubo e pelo recurso às cores primárias, o vermelho, o amarelo e o azul, bem como às cores neutras, o preto, o branco e o cinzento. A utilização destas cores e formas associa-se à filosofia oriental e ao movimento espiritual teosófico.

Nesta obra é possível referir o recurso a elementos abstractos e a um corte total com o Academismo vigente no século XIX. A representação da Natureza devia ser simplificada ao máximo, para poder ser verdadeiramente observada e apreciada, transformando a obra de arte um expoente elevado de beleza e harmonia. A procura da harmonia e perfeição explicam a proximidade com o estudo matemático do número de ouro, com o qual se obtém o rectângulo de ouro, presença constante nesta obra. Da divisão destes rectângulos surgem quadrados e outros rectângulos, sempre perfeitos, que criam a espiral de ouro, chave suprema da Natureza. O facto desta obra ser visualmente agradável apesar de não ser facilmente interpretada deve-se ao recurso do rectângulo de ouro.

A presente obra insere-se, num contexto generalizado, no movimento do Abstraccionismo Geométrico, e de forma particular, numa das suas duas correntes, o Neo-Plasticismo, criado por Mondrian.

Esta é uma das obras que mais aprecio. Para todos os que amam Pintura ou qualquer outra forma de Arte.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Governo e governado

g-Diga-me. O que entendeu disto?
G-Coisa pouca, devo confessar-lhe.

g-E pensa que me vai continuar a enganar?
G-Evidentemente. Ainda duvida?

g-Não abuse da minha paciência.
G-Tenho-o nas mãos e tenho. Cale-se.

Governo e governado.